terça-feira, 20 de maio de 2008

E lá vai mais uma...


Ultimato habitual

Daniel Soldatti

Por que quando acordo,

Não tenho mais toda aquela vontade.

Aquela antiga garra já se perdeu,

Será que escorreu pelo ralo,

E ninguém percebeu.

-

Nunca me calo, sem meias palavras.

Talvez julgado sempre como amotinado,

Não me importa mais o teu lado,

Que tu crê ser o certo para todos nos.

-

Tenho destroços dos teus antigos sonhos,

Sendo que não quisera apostar alto demais,

Eu vou levá-los adiante sendo que tu já não podes mais.

Quando os tiros te atingiram,

Você ladrou como se fossem de festim,

Mesmo tocado pelo vinho barato,

Te vi no ato derradeiro sangrando por mim.

-

Se engana quem acha que viver intensamente é perfeição,

O apropriado é dosar o possível e dar margem a um pequeno erro,

Para tentar aprender alguma lição.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gosto de todos teus poemas...Perfeito! E muitooo obrigada por me dar o endereço daqui. Com certeza vou atualizar o meu humilde blog e fazer propaganda do teu. Mereceeee.